Durante algumas das minhas viagens a Londres pude conhecer uma personagem que trabalhou durante anos no sector do Marketing. Tudo o que ides ler de seguida é fruto de indagações que dirigi pessoalmente; implicando em diversas partes do mundo a figuras de relevo ligadas às grandes famílias económicas.
Decidi publicar integramente a investigação tal como ele a escreveu, mas penso que por ética profissional, é justo que tudo deva ser formulado sob forma de hipótese. Na minha opinião, a maior parte das informações são verdadeiras; faço esta declaração também em relação aos acontecimentos que se estão a manifestar no mundo.
A confirmação da minha investigação partiu de uma notícia, publicada a 7 de Junho de 1999 pelo Corriere della Sera, onde se falava dum grupo de pessoas até então desconhecido para mim, os ‘Bilderberg’.
Assim são chamados os membros do Grupo Bilderberg. O artigo referia-se à sua reunião oficial anual de 1999, que se tinha concluído recentemente em Portugal, em Sintra. Nesta reunião debateu-se, entre vários temas, também sobre o pós guerra do Kosovo.
O grupo Bilderberg, dizia o artigo, nasceu no ano de 1954 e reúne as personagens mais ilustres dos diferentes campos a nível internacional. Entre as personagens presentes nas reunião eram citados: U. Agnelli, H. Kissinger, Mario Monti entre outros. Lendo estas informações ocorreram-me suspeitas por uma reunião desta importância (por argumento e personagens) não ter tido maior publicidade dos meios de informação. Cheio de curiosidade, senti a necessidade de conhecer e compreender mais a fundo a natureza desta organização. Deste modo cheguei ao conhecimento das que podem ser consideradas como as forças negativas que hoje detêm o poder material no mundo, sobre os seus pensamentos e programas.
Se pensamos na situação do nosso planeta podemos desentender-nos e permanecer felizes e tranquilos ou então podemos perguntar-nos sobre que mundo estamos a preparar para as próximas gerações e antes de mais sobre a razão porque estamos nesta situação: guerras civis e religiosas em todos os continentes; violência e corrupção por todas as partes, incluindo nos Estados que se consideram mais desenvolvidos; uso de drogas em aumento (até serem legalizadas); a condição de pobreza em contínua expansão pelo mundo; um difundido sentimento de injustiça; escândalos que implicam a todas as personagens que ocupam posições de poder; etc...
Lamentavelmente a tendência da nossa sociedade é dramaticamente negativa e nos nossos dias a degeneração é a verdadeira protagonista. A pergunta que vale a pena fazer é: mas há quem fomente estas coisas, existe um denominador comum detrás de tudo isto, alguém que tire proveito?
Só a verdade nos pode fazer livres, livres de compreender e, por conseguinte, de reagir. Assim, a pergunta que devemos fazer é: conhecemos a verdade? Conhecemos realmente o que se esconde detrás do amadurecer de todos estes fenómenos? É certo que os meios de comunicação, os políticos, os sociólogos nos ‘massacram’ com as suas interpretações, mas podemos confiar neles?
Como desafio observai a Tábua 1, esta é segundo David Icke (do livro “E a verdade vos fará livres”) a ‘Hierarquia de Poderes’ do nosso planeta nos nossos dias. Sei que é um pouco diferente da que estamos acostumados a imaginar e sobretudo há muitos nomes, na cúpula, que não são conhecidos e dos quais ninguém fala. Está também o Grupo Bilderberg, mas não é o vértice da hierarquia, por conseguinte antes de falar deles tentaremos descobrir quem são os que parecem mandar-lhes.
Como a própria palavra diz, os iluminados são os portadores da luz, os que sabem, mas a sua luz é, ao que parece, Lúcifer ou Satanás. Pertencem a treze famílias das mais ricas do mundo e são as personagens que verdadeiramente governam o mundo por detrás dos bastidores. São chamados também a Nobreza Negra, os Decisions Makers (artífices de decisões), que criam as normas a seguir por governos e presidentes. A sua característica é a de estar ocultos aos olhos do público. A sua árvore genealógica remonta a milhares de anos e estão muito atentos para manter o seu laço de sangue de geração em geração sem o interromper.
O seu poder reside no oculto e na economia; um dos seus ditos é: “o dinheiro cria poder”. Possuem todas as bancas internacionais, o sector petrolífero e todos os sectores industriais e comerciais mais poderosos; mas sobretudo estão infiltrados na política e mandam na maior parte dos governos e dos organismos supranacionais; em primeiro lugar na ONU e no Fundo Monetário Internacional.
Um exemplo do seu modo de actuar é a eleição do Presidente dos Estados Unidos. Quem entre todos os candidatos tiver mais padrinhos em forma de capitais vence nas eleições, porque com estes capitais tem o poder de ‘destruir’ o outro candidato. E quem é que apadrinha o candidato vencedor? Obviamente os Iluminados por meio de muitas organizações de fachada; e fazem de maneira que financiam simultaneamente ambos os candidatos, para manter o ‘jogo’ vivo, incluindo se já decidiram quem é o vencedor e a este protegem com mais capitais.
Os seus planos são sempre previsores; parece que Bill Clinton foi preparado para a missão de Presidente pelo círculo de Iluminados desde que era jovem.
Qual é o objectivo dos iluminados? Criar um único Governo Mundial e uma Nova Ordem Mundial, com um chefe de entre eles para submeter o mundo a uma nova escravidão, não física, mas ‘espiritual’ e afirmar o seu credo: a ideologia luciferiana.
Este objectivo não pode ser conseguido no espaço de uma vida; as suas origens são antigas e remontam-se até 1700 quando o complot foi formalizado, com a elaboração de verdadeiros e próprios documentos programáticos.
Na primeira metade de 1700, o encontro entre os Grupo dos Sábios de Sião e Mayer Amschel Rothschild, o hábil fundador da famosa dinastia que hoje controla o Sistema Bancário Internacional, levou à redacção de um manifesto: “Os Protocolos dos Sábios de Sião”. Em 24 parágrafos é descrito como subjugar o mundo com a ajuda de um sistema económico. Foi também M. A. Rothschild quem ajudou e financiou o hebreu Adam Weishaupt, um ex-sacerdote jesuíta, que em Frankfurt criou um grupo secreto com o nome de os “Iluminados da Baviera”.
Eis aqui alguns exemplos operativos sobre o que havia que fazer:
Criar a divisão das massas em campos opostos através da política, da economia, dos aspectos sociais, da religião, da etnia, etc. ... Se fosse necessário, armá-los e provocar incidentes de maneira a que se combatam e se debilitem.
Corromper (com dinheiro e sexo) e tornar assim chantageáveis aos políticos ou a quem tenha uma posição de poder no interior de um Estado.
Eleger ao futuro chefe de Estado entre aqueles que são servis e submetidos incondicionalmente.
Conseguir o controlo das escolas (Institutos e Universidades) para manobrar de modo que os jovens talentos de boa família sejam guiados numa cultura internacional e se tornem inconscientemente agentes do complot.
Assegurar que as decisões mais importantes num Estado sejam coerentes a longo prazo com o objectivo de uma Nova Ordem Mundial.
Controlar a imprensa, para poder manipular as massas por meio da informação.
Acostumar as massas a viver sobre as aparências e satisfazer só o seu prazer, porque numa sociedade depravada os homens perdem a fé em Deus.
Segundo Weishaupt, pondo em prática os seus conselhos chegar-se-ia a criar um estado tal de degeneração, de confusão e, por conseguinte, de esgotamento, que as massas deveriam reagir procurando um protector ou um benfeitor ao qual submeter-se livremente. Por isso há necessidade de constituir Órgãos Supranacionais dispostos a aproveitar este estado de coisas, fingindo ser os salvadores da pátria, para instituir um Governo Mundial.
Em 1871 o plano Weishaupt foi ulteriormente completado por um americano partidário seu, Albert Pike, que elaborou um documento para a instituição de uma Nova Ordem Mundial por meio de três Guerras Mundiais. A sua ideia era que este programa de guerras geraria nas massas uma necessidade tal de paz, que se tornaria natural chegar à instituição de um Governo Mundial Único. Não foi casualidade que depois da Segunda Guerra Mundial se tenha dado o primeiro passo nesta direcção com a criação da ONU, a qual podemos definir como a polícia do mundo dos Iluminados.
Voltando ao pensamento de Pike, a Primeira Guerra Mundial deveria levar os Iluminados, que já tinham o controlo de alguns Estados europeus e estavam a conquistar por meio das suas maquinações os Estados Unidos da América, a obter também a direcção da Rússia. Esta última deveria jogar logo um papel que levaria à divisão do mundo em dois blocos. A Segunda Guerra Mundial partiria da Alemanha, manipulando as diversas opiniões entre nacionalistas alemães e sionistas politicamente comprometidos. Ademais levaria a Rússia a estender a sua zona de influência e fazer possível a constituição do estado de Israel na Palestina.
A Terceira Guerra Mundial estará baseada nas divergências de opinião que os Iluminados criarão entre os Sionistas e os Árabes, programando a extensão do conflito a nível mundial.
Com o passar dos anos o Quartel General deste complot passou da Alemanha (Frankfurt), para a Suíça, depois para a Inglaterra (Londres) e por último para os Estados Unidos da América (Nova Iorque).
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Para que serve este mastodôntico edifício onde prospera uma vida cómoda e onde os complots internacionais se consumam de dia e de noite? Todos acomodados no Palácio de Vidro e todos com cómodas poltronas e óptimas remunerações. Não é assim?
Vetos à direita, vetos à esquerda?
O mais forte prevalece sobre o débil e sobre aqueles que só podem ‘palrar’ sem poder fazer prevalecer uma causa justa. Basta um veto e tudo termina.
As guerras continuam. As violações prosseguem e os mortos somam-se vertiginosamente. E então...? Para que serve a ONU?
Que utilidade tiram os povos deste “palácio” onde as intrigas políticas fermentam, para que um povo continue sendo inimigo de outro povo?
E os atropelos, as violações diplomáticas, onde a pomos: dentro ou fora?
Para que serve a ONU?
Escrito a 9 de Junho de 1982
Eugénio Siragusa
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Por conseguinte é desde 1700 que as famílias dos Iluminados, geração após geração, influem sobre a política para alcançar as próprias metas. Eis aqui um elenco dos acontecimentos principais que nos últimos três séculos foram planeados, fomentados ou financiados pelos Iluminados: a Revolução Francesa, as Guerras Napoleónicas, o nascimento da ideologia comunista, a I Guerra Mundial, a Revolução Bolchevique, o nascimento da ideologia nazista, a II Guerra Mundial, a fundação da ONU, a criação do Estado de Israel, a Guerra do Golfo, o nascimento da Europa Unida...
Nos quadros 2 e 3 estão representados as redes de poder que os Iluminados construíram em quase 300 anos. Obviamente que não podiam pensar em conseguir os seus objectivos sozinhos, tinham e têm necessidade de uma ‘estrutura operativa’, formada por organizações ou pessoas que exercendo o poder trabalham mais o menos conscientemente na mesma direcção. Como podeis constatar os Iluminados controlam ou têm os seus homens por todas as partes; podemos dizer tranquilamente que são os donos do mundo.
A sua estratégia fez palanca sobre dois pontos de apoio:
A) A força de dinheiro com a que constituíram e controlam o Sistema Bancário Internacional.
B) A disponibilidade de pessoas leais, obtida através do controlo das sociedades ou associações secretas (lojas maçónicas).
Estas últimas, com os seus diversos graus de iniciação garantiram e garantem ainda aquele halo de discrição necessário para o plano dos Iluminados.
Os Iluminados, e quem com eles controlam estas sociedades são satanistas e praticam a magia negra. O seu deus é Lúcifer e por meio de práticas e ritos ocultos manipulam e influem nas massas. E pensar que a cultura dominante nos diz que a magia não existe e, pelo contrário, considera ridículo quem crê nela. É também por esta ciência de tipo oculto que os Iluminados desenvolveram a teoria sobre o controlo mental das massas.
Para esclarecer eis aqui um exemplo:
Pelo que parece, também Hollywood, as maiores Casas Cinematográficas e Discográficas internacionais formam parte da rede dos Iluminados. Muitas vezes os seus produtos são usados como instrumentos de inculcação das suas doutrinas e actuam de forma ‘invisível’ sobre a psique. Penso que ninguém pode negar que existem hoje certos tipos de música, privados de qualquer qualidade, cujo único efeito desejado é o de provocar no jovens apatia, robotismo, violência e ser um estímulo para o uso de drogas.
Dizíamos antes que os homens que controlam os Iluminados fazem parte das treze famílias mais ricas do mundo. Os seus nomes permaneceram secretos no decorrer dos anos e a direcção familiar foi passando de homem para homem, geração após geração. De todas as formas, nenhum segredo pode ser guardado para sempre e também neste caso, recentemente, foram feitos públicos os seus nomes, graças a algum que, abandonando a ordem, decidiu mudar de vida e revelar as informações mais importantes. Eis aqui, pois, as treze famílias que parecem ter a tarefa de administrar o planeta detrás dos panos para conduzi-lo a uma Nova Ordem Mundial: Astor, Bundy, Collins, Dupont, Freman, Kennedy, Li, Onassis, Rockfeller, Rothchild, Russel, Van Duyn, Merovingios (famílias reais europeias).
São eles, pois, o verdadeiro governo do mundo, ou melhor dito, o governo secreto?
O grupo Bilderberg representa um dos mais poderosos grupos de fachada dos Iluminados. Nasceu informalmente no ano de 1952, mas tomou este nome só em 1954, quando a 29 de Maio foi publicado o primeiro encontro no Hotel Bilderberg de Oosterbeek na Holanda. Desde então, as reuniões repetiram-se uma ou duas vezes ao ano. Ao princípio só em países europeus, mas desde começos dos anos 60 também na América do Norte.
Entre os promotores do Grupo é preciso mencionar ao menos duas personagens: Sua Majestade o Príncipe Bernardo de Lippe de Holanda (ex oficial das S.S.), que foi o seu presidente até que em 1976 teve que apresentar a demissão pelo escândalo “Lockheed”; e a Joseph Retinger, um “intrigante” polaco que tinha construído uma cerrada rede de relações entre personagens da política e do exército a nível mundial. Retinger é descrito como o instigador do grupo; a sua ideia era construir uma Europa unida para chegar a um mundo unido em paz, onde as poderosas Organizações Supranacionais garantiriam, com a aplicação das suas ideologias, mais estabilidade que os governos nacionais individuais.
Aquando da primeira reunião foram convidados banqueiros, políticos, universitários, funcionários internacionais dos Estados Unidos e dos países da Europa Ocidental, sendo um total de quase uma centena de personagens; entre eles também aparece Alcide De Gasperi.
Na altura da constituição, o objectivo declarado oficialmente era o de criar a unidade ocidental para obstar o expansionismo soviético.
Na realidade, apesar das aparentes boas intenções, o verdadeiro objectivo era o de formar outra organização de fachada que pudesse contribuir activamente para os planos dos Iluminados: a constituição de uma Nova Ordem Mundial em 2012.
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O poder político está submetido ao poder económico. Os governos são frequentemente condicionados pelos ocultos que estabelecem a estratégia a seguir para induzir a opinião pública a dispersar-se, a desenvolver determinadas orientações psicológicas capazes de influir do modo desejado.
Na devida altura, demo-vos uma precisa explicação sobre as metodologias postas em prática pelos grandes colossos que disputam o domínio absoluto do planeta. O terror é o meio mais eficaz de transtornar e desestabilizar certas tendências evolutivas muito perigosas para os traficantes de morte e destruição.
Aí estão os corruptos e há também os corruptíveis bem remunerados e bem protegidos física e economicamente.
A verdade é que a independência real de um Estado não existe. Por isso, os mortos não contam assim como não contam as subtis metodologias postas em prática para escravizar e tornar esfomeados os povos desejosos da própria liberdade e da própria independência.
A vossa sociedade é um completo fracasso, um pernicioso enredo de contradições, uma montagem de liberdade desordenada, licenciosa e impregnada de ideias doentias e de cultura nefasta.
A desagregação dos valores morais, sociais e científicos provoca, cada vez mais, nefastos processos involutivos com perspectivas trágicas para todos os seres da Terra.
As nossas reiteradas advertências não foram tomadas em consideração; foram voluntariamente obstadas e com precisa determinação por quem tem todo o interesse em ocultar a nossa realidade, deformar a nossa missão salvadora.
A estes dizemo-lhes uma vez mais: opor-se-nos não significa parar-nos!
Ninguém poderá impedir-nos de pôr a salvo o salvável! A nossa missão sobre o vosso planeta está guiada e confortada por Aquele que pusestes na cruz por medo da verdade.
Temos sobre a Terra colaboradores válidos, idóneos para servir a causa justa iniciada faz dois mil anos.
O tempo da sua realização está próximo e as correntes para atar o príncipe deste mundo e os seus partidários, no poder de quem tem autoridade para fazê-lo.
Todavia falta ainda um pouco.
Do Céu à Terra, através de Eugénio Siragusa
Nicolosi, 28 de Dezembro de 1984
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William Cooper, um antigo suboficial dos serviços secretos da Marinha Norteamericana, inclui no seu livro “Behold a pale horse” (Luz Tecnológica 1991) material ‘top secret’ no qual está ilustrada o pensamento e a estratégia adoptados pelo comité político do grupo Bilderberg. Este documento programático tem um título muito significativo. “Armas silenciosas para guerras silenciosas”. O documento está datado de Maio de 1979, mas foi descoberto apenas em 1986. Cooper explica, “li documentos ‘top secret’ que explicam como – Armas silenciosas para guerras silenciosas – é uma doutrina adoptada pelo comité político do grupo Bilderberg durante o seu primeiro encontro no ano de 1954. Uma cópia achada em 1969 estava em posse dos serviços de informação da Marinha norte americana.
A tese principal do encontro é que quem deseje assumir uma posição de poder no interior de uma comunidade é como se declarasse ‘simbolicamente’ guerra às pessoas que a compõem. A guerra que tem de ser empreendida, não é no plano físico-material, e as armas utilizadas são silenciosas munições invisíveis.
O documento explica a filosofia, as origens operativas (que parecem estar ligadas aos famosos documentos escritos entre 1700 e 1800 e financiados por Mayer Amschel Rothschild), os princípios aperfeiçoados, as linhas mestras e os instrumentos desta doutrina das ‘armas silenciosas’. Um verdadeiro manual prático para professar uma ciência que, por meio do controlo da economia, quer subjugar o mundo inteiro.
Vista a importância e complexidade do documento seria necessário dedicar-lhe um exame específico. Neste apontamento é suficiente aludir às principais áreas nas quais se articula o programa: Porque é que um sistema económico serve para controlar as massas. Como controlar a economia mundial através da instituição de um modelo económico que seja manipulável e previsível. Como adormecer as massas que sofrem o ataque. Graças ao segredo com que se movem, mas sobretudo graças ao poder que exercem sobre os meios de informação, os Bilderberg conseguiram controlar a publicidade das suas reuniões e dos temas tratados.
Com os anos, no entanto, conseguiu-se conhecer alguma notícia sobre os principais temas debatidos durante as suas deliberações secretas: os problemas financeiros internacionais; a liberdade de emigração e imigração; a livre circulação de produtos sem taxas alfandegárias; a união económica internacional; a limitação da soberania dos Estados delegada na ONU ou em todos os demais governos supranacionais.
Temas que fazem compreender o poder que este Grupo é capaz de exercer. Parece que todas as decisões mais importantes a nível político, social, económico-fianceiro no mundo ocidental são, de algum modo, ratificadas pelos Bilderberg. Por outro lado, dando uma vista de olhos aos seus cartões de visita uma coisa é certa: têm poder para fazer qualquer coisa.
Aludíamos antes à reserva, esta é seguramente um aspecto central para a estratégia do Grupo. As reuniões mantém-se de forma não pública e só os jornalistas oficialmente convidados podem ser admitidos. No final das conferências anuais (normalmente duram dois dias) redige-se um simples comunicado de imprensa de duas páginas; obviamente, não se realiza nenhuma conferência de imprensa.
Os diferentes participantes quando interrogados acerca destas reuniões dão sempre respostas evasivas e se puderam não respondem. Os meios de informação de massas não dão nenhuma notícia sobre esta conferências ou, se o fazem, é com um peso absolutamente insignificante, impróprio do evento.
Quem observa e conhece os Bilderberg desde há bastantes anos, afirma que também a preparação das reuniões segue um ritual ‘singular’, pensado para tutelar este âmbito de reserva. O hotel seleccionado é ocupado com alguns dias de antecedência. Parte do pessoal normal é substituído por pessoal de confiança. A pergunta que surge é: ‘para quê tudo isto?’ Por que razão personagens públicas que debatem temas de interesse público não querem dar a conhecer os seus acordos? Esta é, talvez, a prova mais importante sobre a natureza e sobre os verdadeiros fins desta organização.
O grupo dos Bilderberg recruta políticos, ministros, financeiros, presidentes de multinacionais, magnates da informação, Reis, professores universitários, homens de diferentes campos que com as suas decisões podem exercer influência no género humano.
Todos os membros aderem às ideias precedentes, mas não estão ao corrente da recôndita verdade ideológica de alguns dos membros principais, que são os verdadeiros instigadores e fazem parte igualmente de outras organizações dos Iluminados, de nome: Trilateral (reúne industriais e homens de negócios dos três blocos continentais: EUA, Europa e Japão-Ásia) e a Commission of Foreign Relationship (3D C.F.R., que já desde 1921 reúne todas as personagens que dirigem os EUA). Estes membros especiais são os mais poderosos e fazem parte do que se chama ‘círculo interior’. O ‘círculo exterior’, por seu turno, é a totalidade dos homens das finanças, da política, etc., que são atraídos pelas ideias de instaurar um governo mundial que regulará tudo a nível político e económico.
O ‘círculo exterior’ é composto por aqueles que são chamados ‘títeres’, que são utilizados pelo ‘círculo interior’, porque os seus membros sabem que não podem mudar o mundo sozinhos e têm necessidade de colaboradores motivados. Por tanto o ‘círculo interior’ e o ‘círculo exterior’ trabalham de comum acordo mas não com as mesma motivações.
‘Os títeres’ dos diversos ‘círculos exteriores’ estão impulsionados pelo desejo de enriquecer-se, de ter poder e estão convencidos de que um governo único mundial é a solução de todos os problemas e que trará mais paz e coesão a uma multidão de pequenos países. Por outro lado, as pessoas do ‘círculo interior’ são já ricas e poderosas , o seu conhecimento está num escalão superior, as suas motivações são só ideológicas; para nos entendermos, seriam expressas no plano dos Iluminados.
O primeiro círculo exterior é formado por quem só participa nas conferências anuais sem estar filiado ao Grupo. Podem ser personagens dos quais se quer avaliar a sua incorporação ou então são convidados para tratar assuntos concretos. Os afiliados do Grupo podem também não estar presentes nas conferências anuais, os contactos são mantidos através de outros canais.
O primeiro círculo interior é composto só por Bilderberg, membros do Grupo e representam o Comité de Direcção (Steering Committe). Fazem parte dele europeus e americanos (todas as partes do C.F.R). Alguns destes membros fazem parte de um segundo circulo interior ainda mais fechado e compõem o Comité Consultivo (Advisory Committe) do Grupo, o qual seria composto por nove pessoas entre as quais sobressaem os nomes de Giovanni Agnelli e David Rockefeller.
No Comité de Direcção, composto por cerca de trinta pessoas, citam-se como representantes por Itália: Mario Monti (actualmente ex-Comissário da Comunidade Europeia) e Renato Ruggiero (ex-director geral da Organização Mundial do Trabalho, actualmente presidente do E.N.I.).
O último encontro do Grupo ocorreu em Portugal, entre 3 e 6 de Junho. Um semanário português de nome The News (todos os artigos escritos ao respeito estão disponíveis no espaço: HYPERLINK, http.//w.w.w.the-news.net) foi o primeiro a anunciar a notícia da reunião anual com a edição de 1 de Maio e desde então seguiu o decorrer da preparação do encontro até chegar a publicar a lista dos participantes.
Parece que o Governo Português recebeu milhares de dólares dos Bilderberg por organizar um serviço militar, incluindo helicópteros, que se ocupasse de garantir a sua privacidade e segurança. As informações que se filtraram permitiram a redacção de uma possível agenda dos temas tratados:
1. Governo Global: estado de adianto da formação de um bloco asiático debaixo da direcção do Japão. Mercado livre, moeda única e união política são os objectivos a alcançar na região. O modelo europeu é também o ponto de referência para a criação da União Americana entre os EUA e o Canadá.
2. Guerra no Kosovo: formação de um grande Estado da Albânia depois da declaração de independência do Kosovo. Redesenho dos limites da região com o contínuo desmembramento da Jugoslávia por meio do retorno à Hungria da província do norte composta por 350 000 pessoas de etnia húngara. Continuação do estado de instabilidade e de conflito na região. Planificação da reconstrução das infraestruturas da região a cargo dos contribuintes ocidentais.
3. Exército da Europa Unida: realizar o mais rápido possível a substituição das forças armadas da NATO com a criação de forças militares da Europa Unida. A imagem negativa que a NATO construiu durante o conflito põem em perigo as suas operações. A ideia é que na fase de arranque o exército dos Estados Unidos apoie o europeu.
4. Ano 2000: os Bilderberg estão preocupados com o impacto do Millenium Bug, segundo as suas previsões será muito pior do que aquilo que possamos esperar. Um possível projecto a empreender poderia ser o de nomear a uma personagem de fama internacional para ajudar na necessária obra de sensibilização.
5. Médio Oriente: preparação de um acordo de paz na região, com a declaração do Estado da Palestina. Aparentemente as condições de paz não serão demasiado gratas para Israel e por conseguinte poderiam representar o pretexto para futuros conflitos e tensões na região.
6. Imposto Global para o sustento da ONU: o objectivo é financiar o centro operativo do Governo Mundial com a introdução de uma taxa sobre o comércio via Internet. Esta taxa será substituída no futuro por uma taxa directa individual que será cobrada em nome da ONU, directamente por cada Estado particular.
Os acontecimentos dos últimos três meses parecem demonstrar que a maior parte dos pontos desta agenda estão em fase de execução.
As informações apresentadas são o resultado de uma ampla investigação. Ainda que possa parecer muito estranho ou distante da nossa certeza, tudo partiu duma realidade concreta dos nossos dias, que apareceu no artigo do Correo de la Tarde: Os Bilderberg. Para conseguir ‘digerir’ e sintetizar tudo o que descobri tive que manter o meu espírito aberto e sobretudo, em muitas ocasiões, tive que ir mais além do meu normal modo de pensar.
O meu objectivo não quer ser o de afirmar uma verdade mas o de oferecer um apontamento para a reflexão e para um investigação própria. Só com um forte espírito crítico podemos conhecer a verdade, ser livres, chegar a ser cidadãos emancipados e por conseguinte contribuir para um mundo melhor.